Marcas chinesas que vão invadir o Brasil em 2024

25/01/2024



Duas coisas balançaram o mercado automotivo em 2023: as chuvas de picapes e de marcas chinesas que invadiram nosso mercado. Ambas fizeram sucesso. Mas com certeza a invasão das fabricantes chinesas foi o que mais marcou a indústria durante o ano passado, principalmente com a chegada de híbridos e elétricos de GWM e BYD, que fizeram um duelo à parte.

 

A boa onda surfada por BYD e GWM abriu passagem para que novas empresas chinesas venham vender seus elétricos e híbridos no Brasil. Por aqui, já temos, além das citadas, JAC Motors, Seres e Caoa Chery. Veja as outras marcas que devem chegar por aqui ainda neste ano:

 

Omoda | Jaecoo

 

Depois de um longo namoro com o Brasil, Omoda e Jaecoo finalmente oficializaram a chegada por aqui. As duas empresas pertencem ao grupo Chery na China, e trabalharão de forma conjunta por aqui sem qualquer ligação com a Caoa.

 

No fim do ano passado, a Omoda trouxe dois veículos para mostrar aos jornalistas. Ainda sem previsão de venda e preço, claro. Vale lembrar que essa marca é direcionada aos carros mais joviais. Tanto que um dos produtos direcionados ao Brasil é o Omoda 5, um SUV cupê que será vendido em duas configurações por aqui.

 

Uma delas, mais básica, será híbrida leve e usará a mecânica do Tiggo 5X, um 1.5 turbo – mas seus dados de potência e torque devem mudar. Já a mais cara será totalmente elétrica, e terá um propulsor de até 204 cv de potência.

 

Nenhum produto da Jaecoo foi trazido ao Brasil ainda, mas a expectativa é de que desembarquem aqui os J7 e J9 – este último, basicamente um Tiggo 9. Essa divisão da Chery é incumbida de produzir veículos mais fora de estrada, então, podemos esperar pos SUVs mais puxados para jipões.

 

Yangwang

 

É uma subdivisão da BYD. Basicamente a marca do grupo responsável por produzir os supercarros. Há expectativa para a chegada do U8 por aqui, que é um SUV gigante e cheio de tecnologias. Ficou conhecido recentemente nas redes sociais por conseguir rotacionar sobre seu próprio eixo.

 

O SUVzão é equipado com quatro motores elétricos que, juntos, rendem 1.150 cv de potência e 103,5 kgfm de torque. Um outro propulsor 2.0, desta vez gerador e a combustão, é que trabalhará como gerador do sistema elétrico para recarregar a bateria. De acordo com os colegas da Autoesporte, o produto chega este ano ao Brasil e custará R$ 1 milhão.

 

Tank

 

A Tank, assim como Yangwang, é uma submarca. No entanto, pertence a GWM e não a BYD. Ela é a divisão responsável pelos SUVs mais fora de estrada da marca. Por aqui é esperada para este ano, afinal, a picape Poer terá um produto irmão na linha de montagem de Iracemápolis (SP).

 

Sabendo que usará a mesma plataforma e motorização híbrida da picape, os SUVs da Tank são os que mais se encaixam no perfil definido pela GWM. E como a fabricante chinesa confirmou ano passado que a fábrica funcionará já em 1º de maio, a previsão é de que o SUV esteja perto.

 

Poer

 

A ideia da GWM era ter a picape Poer como primeiro produto nacional, mas ao que tudo indica esses planos devem mudar. De qualquer forma, ela não deixará de ser lançada. Assim como a Tank, a Poer é uma submacar do grupo Great Wall Motors. No caso do modelo destinado ao Brasil, temos uma estrutura cabine sobre chassi e que deve estrear um conjunto híbrido flex em nosso mercado.

 

Sua chegada ainda é esperada para este ano. Resta saber se a GWM manterá parte daquela primeira promessa.

 

Wey

 

Mais uma submarca do grupo GWM. Essa é mais focada em luxo. De acordo com o próprio CCO da Great Wall no Brasil, Oswaldo Ramos, durante evento de testes do Ora 03 Skin, existem protótipos rodando pelo Brasil. Resta saber se eles serão homologados por aqui. Mas ao que tudo indica, eles estão disponíveis no site da marca nos próximos anos.

 

A GWM já até registrou algumas patentes de veículos aqui no Brasil. Uma delas é do SUV Macchiato que teve seu desenho registrado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). É um modelo com o porte um pouco mais avantajado que o de um Corolla Cross, por exemplo, com 4,52 m de comprimento e 2,71 m de entre-eixos. Ele é movido por uma tecnologia híbrida que mescla um 1.5 aspirado de 102 cv e um elétrico de 136 cv. De forma combinada, temos 192 cv e 25,5 kgfm.

 

Zeekr

 

A boa aceitação, por parte dos brasileiros, às novas marcas chinesas, abriu espaço para que novas fabricantes desembarquem. Uma delas é a Zeekr, que segundo os colegas da Quatro Rodas, chegará ao Brasil ainda neste ano com o 01. Trata-se de uma marca premium que pertence ao grupo Geely, que também administra a Volvo.

 

Exeed

 

A história da Exeed no Brasil é longa. Ligada a Chery, a empresa chegaria por aqui ainda ligada à operação Caoa. No entanto, sua vinda que era certa, acabou ficando um pouco de escanteio e não tantas informações sobre o desembarque dos carros da marca. No Brasil, já foram vistos em testes algumas unidades do LX, um SUV com porte de Compass.

 

Além disso, é esperado também o Exlantix ES, que é um sedã elétrico rival de Porsche Taycan, Audi RS e-tron GT, entre outros.